São Paulo, quinta-feira, 17 de junho de 2010

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Bovespa sobe 0,5%, e dólar se mantém abaixo de R$ 1,8

Vencimento de opções infla giro de ações; Bolsa fecha estável nos EUA

Negócios batem R$ 9 bi na Bolsa paulista; novo "circuit breaker" é acionado nos EUA pela primeira vez

EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO

O dia foi atípico para a Bolsa de Valores. Além de uma agenda econômica cheia, o pregão foi marcado por fatores técnicos, como o vencimento de opções, que tradicionalmente infla o giro financeiro e aumenta a volatilidade dos negócios.
Ontem, por conta do vencimento, o volume de negócios bateu em R$ 9 bilhões.
O investidor também ficou atento a dados dos EUA, que mostraram um setor imobiliário ainda fraco. Por outro lado, a indústria confirmou o cenário de recuperação já visto nos meses anteriores.
As Bolsas americanas não deram sequência à forte alta de terça e concluíram os negócios de ontem estáveis.
O novo sistema de interrupção de negociação ("circuit breaker") que está em teste nas Bolsas dos EUA foi acionado ontem pela primeira vez. Transações errôneas com ações da empresa que edita o "Washington Post" dobraram o valor do papel, mas devem ser canceladas, segundo as novas regras.
No Brasil, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve alta moderada (0,48%), assim como os mercados europeus (ganho de 0,38% em Londres e de 0,25% em Frankfurt).
"Ainda não vejo dinheiro novo na Bolsa. Há somente "giro': quer dizer, tem gente tirando capital de algumas ações e indo para outros papéis, principalmente de empresas mais voltadas para o consumo interno", afirma Antonio César Amarante, analista da Senso Corretora.
A taxa de câmbio atingiu R$ 1,790 na venda, em um declínio de 0,16%. O euro teve um leve descenso ante o dólar, mas ainda manteve o patamar de US$ 1,23.


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