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Bovespa sobe 0,5%, e dólar se mantém abaixo de R$ 1,8
Vencimento de opções infla giro de ações; Bolsa fecha estável nos EUA
Negócios batem R$ 9 bi na Bolsa paulista; novo "circuit breaker" é acionado nos EUA
pela primeira vez
EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO
O dia foi atípico para a Bolsa de Valores. Além de uma
agenda econômica cheia, o
pregão foi marcado por fatores técnicos, como o vencimento de opções, que tradicionalmente infla o giro financeiro e aumenta a volatilidade dos negócios.
Ontem, por conta do vencimento, o volume de negócios bateu em R$ 9 bilhões.
O investidor também ficou
atento a dados dos EUA, que
mostraram um setor imobiliário ainda fraco. Por outro
lado, a indústria confirmou o
cenário de recuperação já
visto nos meses anteriores.
As Bolsas americanas não
deram sequência à forte alta
de terça e concluíram os negócios de ontem estáveis.
O novo sistema de interrupção de negociação ("circuit breaker") que está em
teste nas Bolsas dos EUA foi
acionado ontem pela primeira vez. Transações errôneas
com ações da empresa que
edita o "Washington Post"
dobraram o valor do papel,
mas devem ser canceladas,
segundo as novas regras.
No Brasil, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo)
teve alta moderada (0,48%),
assim como os mercados europeus (ganho de 0,38% em
Londres e de 0,25% em
Frankfurt).
"Ainda não vejo dinheiro
novo na Bolsa. Há somente
"giro': quer dizer, tem gente
tirando capital de algumas
ações e indo para outros papéis, principalmente de empresas mais voltadas para o
consumo interno", afirma
Antonio César Amarante,
analista da Senso Corretora.
A taxa de câmbio atingiu
R$ 1,790 na venda, em um
declínio de 0,16%. O euro teve um leve descenso ante o
dólar, mas ainda manteve o
patamar de US$ 1,23.
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