São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 2011 |
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Falta de peças japonesas preocupa governo Ministério do Desenvolvimento afirma que a Zona Franca de Manaus alertou sobre possível desabastecimento Segundo a Suframa, indústrias da região se preparam para importar componentes de outros mercados, como a China CIRILO JUNIOR DO RIO KÁTIA BRASIL DE MANAUS O governo ligou o sinal de alerta sobre o fornecimento, pelo Japão, de peças e partes de eletroeletrônicos. O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, disse que empresas da Zona Franca de Manaus manifestaram preocupação a respeito de possível desabastecimento nas próximas semanas. "Eles já disseram que estão preocupados com o risco de faltar componentes. Mas ainda não está faltando nada", afirmou, depois de participar de evento relativo ao lançamento de um programa de inovação para o setor sucroalcooleiro, que terá R$ 1 bilhão entre 2011 e 2014 do BNDES e da Finep. As indústrias da Zona Franca de Manaus estudam um plano B para importar de outros mercados, em especial da China. Segundo a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), no polo industrial há 36 empresas de capital japonês. O Japão é o terceiro maior exportador de insumos para as indústrias de Manaus, depois da China e da Coreia do Sul. No ano passado, as indústrias de Manaus importaram US$ 1,2 bilhão em insumos das indústrias japonesas -o que representou 11% das importações totais do Brasil. DE TV A MOTO As empresas importam partes e peças para aparelhos receptores de sinais de TV, partes e acessórios para motocicletas e para motores, circuitos integrados e máquinas e aparelhos mecânicos. A superintendente da Suframa, Flávia Grosso, disse que muitas fábricas mantêm estoques para 30 a 60 dias. Outro fator positivo, disse ela, é que as principais empresas, como a Honda, têm um alto grau de nacionalização e de regionalização das etapas de produção. Segundo Ana Maria Souza, coordenadora-geral de estudos econômicos da Suframa, a maior preocupação de escassez de matéria-prima está no setor de eletroeletrônico. "Para suprir essa escassez, as empresas estão fazendo contatos com outros mercados, especialmente o da China", disse ela. Texto Anterior: Vaivém - Mauro Zafalon: Barreiras inibem comércio agrícola entre Brasil e EUA Próximo Texto: Tragédia eleva incertezas, afirma Tombini Índice | Comunicar Erros |
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