São Paulo, quarta-feira, 18 de agosto de 2010

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Ex- HP autorizou US$ 75 mil em gasto a ex-atriz de filme erótico

DE SÃO PAULO

Mark Hurd assumiu a presidência mundial da americana HP (Hewlett-Packard) impondo um regime austero às despesas da companhia. Foi flagrado autorizando gastos de US$ 75 mil à funcionária Jodie Fisher, ex-atriz de filmes eróticos que o acusou de assédio sexual.
Hurd deixou a companhia no dia 6 após uma investigação que revelou os bastidores de seu relacionamento com a ex-funcionária.
Tudo começou com o Google, em maio de 2009, quando Hurd pesquisou o passado de Fisher. Ela já trabalhava na companhia havia dois anos.
Pelo site, Hurd descobriu que a funcionária havia sido atriz de filme erótico e que posou "parcialmente" nua para a "Playboy", nos anos 1980. Detalhe: os vídeos foram assistidos no computador da companhia.
Relatos dos executivos envolvidos na investigação indicam que, entre os funcionários, as reuniões entre o chefe e sua funcionária se tornaram conhecidas como "exames retais", devido aos "fortes interrogatórios", segundo disseram a uma comissão da companhia montada para apurar o caso.
Em um primeiro momento, Hurd negou as acusações, afirmando que o trabalho de Fisher era apresentar grandes clientes para ele, principalmente em eventos.
Os fatos se impuseram. O último encontro, antes da denúncia de Fisher, ocorreu em um hotel em Boise, no Estado de Idaho.
Não é a primeira vez que executivos da HP se envolvem em escândalos. Anos atrás, executivos foram acusados de espionagem de integrantes do conselho, jornalistas e funcionários que estariam vazando informações ao mercado.


Com agências internacionais


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