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Ex- HP autorizou US$ 75 mil em gasto a ex-atriz de filme erótico
DE SÃO PAULO
Mark Hurd assumiu a presidência mundial da americana HP (Hewlett-Packard)
impondo um regime austero
às despesas da companhia.
Foi flagrado autorizando
gastos de US$ 75 mil à funcionária Jodie Fisher, ex-atriz de
filmes eróticos que o acusou
de assédio sexual.
Hurd deixou a companhia
no dia 6 após uma investigação que revelou os bastidores
de seu relacionamento com a
ex-funcionária.
Tudo começou com o Google, em maio de 2009, quando Hurd pesquisou o passado de Fisher. Ela já trabalhava na companhia havia dois
anos.
Pelo site, Hurd descobriu
que a funcionária havia sido
atriz de filme erótico e que
posou "parcialmente" nua
para a "Playboy", nos anos
1980. Detalhe: os vídeos foram assistidos no computador da companhia.
Relatos dos executivos envolvidos na investigação indicam que, entre os funcionários, as reuniões entre o chefe e sua funcionária se
tornaram conhecidas como
"exames retais", devido aos
"fortes interrogatórios", segundo disseram a uma comissão da companhia montada para apurar o caso.
Em um primeiro momento, Hurd negou as acusações,
afirmando que o trabalho de
Fisher era apresentar grandes clientes para ele, principalmente em eventos.
Os fatos se impuseram. O
último encontro, antes da denúncia de Fisher, ocorreu em
um hotel em Boise, no Estado
de Idaho.
Não é a primeira vez que
executivos da HP se envolvem em escândalos. Anos
atrás, executivos foram acusados de espionagem de integrantes do conselho, jornalistas e funcionários que estariam vazando informações
ao mercado.
Com agências internacionais
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