São Paulo, sábado, 18 de dezembro de 2010

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LG terá fábrica de eletrodomésticos no interior de São Paulo

Unidade em Paulínia fará linha branca e pode ainda ter lâmpadas e painéis solares

CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO

A coreana LG Electronics fabricará, a partir do ano que vem, eletrodomésticos em uma fábrica de 50 mil metros quadrados em Paulínia, interior de São Paulo.
A unidade, que terá investimentos entre R$ 560 milhões e R$ 600 milhões, será dedicada principalmente a fogões e geladeiras. A construção começará em março e a previsão do início da produção é outubro de 2011, com 4.000 empregos gerados.
Segundo o prefeito José Pavan Jr. (DEM), a fábrica da LG será instalada numa área de 700 mil metros quadrados, pertencente à antiga Fazenda Paraíso, perto do aeroporto de Viracopos.
A prefeitura ofereceu o terreno e isenções de impostos municipais. Em contrapartida, a LG deverá contratar pelo menos 20% dos funcionários do próprio município.
"Houve incentivo porque esse é um novo segmento da indústria na cidade, capaz de gerar muitos empregos e com baixo índice de poluição. A fábrica será complementar ao polo petroquímico e à área de cinema", diz Pavan Jr.
A Folha apurou que a LG pretende instalar também em Paulínia, numa segunda fase, uma fábrica de lâmpadas econômicas LED.
Em uma terceira etapa, pretende estabelecer no local uma unidade para a produção de painéis para energia solar. De acordo com executivos próximos ao plano, ao final do projeto serão 18 mil empregos gerados.
Paulínia foi selecionada entre 168 cidades no Brasil, escolhida principalmente pela proximidade a São Paulo, o principal centro de consumo do país. O tempo de negociação entre a prefeitura e a empresa foi de 60 dias.
Como forma de preparar mão de obra, a prefeitura liberou R$ 25 milhões para a construção daquela que, segundo Pavan Jr., será a maior escola técnica do interior do Estado, que será construída num terreno de 32 mil metros quadrados.
A LG será uma das quatro fábricas que integrarão o Parque Industrial de Paulínia, que ocupará uma área total de 1,3 milhão de metros quadrados. A companhia será a segunda fonte de receita para o município, atrás apenas da Replan, da Petrobras.


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