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TELEFONIA 1
Varejistas, bancos, igrejas e times
de futebol poderão oferecer celular
DE BRASÍLIA - Medida aprovada
ontem pelo conselho diretor
da Anatel (Agência Nacional
de Telecomunicações) vai
abrir o mercado de telefonia
móvel para mais empresas, o
que deve aquecer a competição do setor, diversificar e ampliar a oferta e reduzir preços
dos serviços.
Com a decisão, as tradicionais operadoras que atuam no
país (TIM, Claro, Oi e Vivo) poderão vender a disponibilidade de suas redes para outras
empresas, como bancos, redes
varejistas, times de futebol,
igrejas e qualquer outro segmento que se interessar.
Essas empresas, chamadas
de credenciadas, estarão liberadas para vender telefones e
linhas a partir da próxima terça-feira, quando o regulamento dos operadores móveis virtuais, os chamados MVNOs,
será publicado.
"Há tendência de competição e custo menor para o consumidor com mais empresas
oferecendo o serviço", disse o
conselheiro João Rezende.
As credenciadas funcionarão como representantes comerciais das operadoras, por
meio de parcerias entre as empresas. Elas terão liberdade de
migrar de prestadora de origem e poderão usar marca própria. A Anatel irá entrar no negócio apenas no controle de
qualidade do serviço.
O texto final retirou o veto
sobre parcerias entre empresas coligadas. É o caso, por
exemplo, do Banco do Brasil,
controlador do fundo de pensão Previ, um dos sócios da Oi.
O regulamento aprovado
ontem permite também outro
tipo de parceria: que uma empresa alugue a infraestrutura
de uma operadora tradicional,
transformando-se em uma espécie de micro-operadora.
Nesse caso, a empresa precisa pedir outorga à Anatel,
mostrando que já conseguiu
contrato de compartilhamento
de rede. Está proibida a atuação de empresas coligadas e
de operadoras de telefonia que
já atuam na área.
Sobre o risco de uma operadora favorecer uma credenciada coligada, a Anatel afirma
que não controlará as negociações entre as empresas.
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