São Paulo, sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

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Temor de freada na China afeta mercados

Bolsa de Xangai cai 3% após divulgação de PIB e inflação, que despertaram receio sobre ações para desacelerar economia

Bovespa recua 0,71%; após 4º dia de queda do dólar, BC anuncia nova operação que equivale a compra no futuro

EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO

O temor de que uma das "locomotivas" da economia global pise nos freios novamente azedou o humor dos investidores.
Enquanto o PIB da China cresceu mais de 10%, a inflação subiu 3,3%, acima das expectativas. Como os mercados sabem que controlar a alta dos preços é uma das preocupações dominantes de Pequim, os números acenderam o sinal de alerta.
A derrocada já começou pela Ásia: em Xangai, as ações se desvalorizaram em 3%. As perdas se estenderam pelos mercados europeus, em que oscilaram entre 0,3% e 1,8%, e pela Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), que recuou 0,71%. Nos EUA, a Bolsa de Nova York teve leve baixa de 0,02%.
Mas o mercado também está mais pessimista em relação à temporada de balanços nos EUA, após os balanços decepcionantes do Goldman Sachs e do Morgan Stanley.

CÂMBIO
O dólar emendou seu quarto dia de queda, cotado por R$ 1,672 (um recuo de 0,05%). Ontem à noite, o Banco Central anunciou que deve realizar uma nova oferta dos contratos de "swap" cambial reverso, o equivalente a uma operação de compra no mercado futuro.


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