São Paulo, sábado, 21 de agosto de 2010

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Para 82% da população, vida não melhorou

DE LONDRES

Os bons números da economia alemã não têm ajudado a chanceler Angela Merkel a reconstruir sua popularidade, que cai desde a eleição do ano passado.
Numa pesquisa divulgada no início deste mês, só 35% dos eleitores disseram apoiar os partidos da coalizão que governa o país.
É um dos números mais baixos desde que o instituto Forsa começou esse tipo de pesquisa, em 1986.
O mais baixo foi registrado no mês passado (34%).
A explicação parece ser a própria economia. Levantamento feito pelo mesmo instituto mostra que 82% dos entrevistados não acreditam que suas vidas tenham melhorado com o avanço econômico do país.
O crescimento de 1,1% do PIB no segundo trimestre foi o mais forte em dois anos, mas, no ano passado, a economia encolheu 4,9% -o pior resultado desde o fim da Segunda Guerra.
Além disso, há reclamações de que o desemprego tem caído à custa da precarização do emprego (piores salários, menos horas trabalhadas). Hoje, 25,4% dos empregos na Alemanha são de meio período.
Na Alemanha, não há um salário mínimo nacional, e a baixa remuneração reduz o custo dos produtos, o que ajuda o país a vender mais para o exterior.


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