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Com renda maior, gasto com comida vai para bem durável
DE SÃO PAULO
Enquanto o garçom oferece mais omelete, a assistente
de central de atendimento
Rosanira Lopes, 37, faz um
balanço financeiro dos últimos sete anos: "Meu poder
aquisitivo aumentou, mas
meus gastos, também".
O trabalho intenso, o início de uma faculdade e a chegada da segunda filha fizeram com que, nos últimos
anos, ela passasse a fazer
suas refeições fora de casa.
Resultado: gasto diário de
R$ 20, somados a R$ 15 que
seu marido, técnico em segurança, usa para almoçar.
Mas, com renda maior de
ambos, o peso de alimentos
no orçamento familiar acabou encolhendo. De 2003 para cá, quitaram casa e compraram carro. "Nosso plano é
comprar uma casa maior."
Dividindo uma mesa no
mesmo bufê, sua chefe, Ângela Mantovan, diz que, apesar de hoje gastar até R$ 50
diários com refeição fora de
casa, o peso de alimentos no
seu orçamento também caiu.
O que lhe permitiu trocar eletrodomésticos, fazer pós-graduação e reformar a casa.
Apesar de comer mais fora
de casa, nos últimos anos a
contadora Cleonice Silva, 48,
também percebeu seu poder
aquisitivo crescer. O "excedente" vai para a parcela do
imóvel comprado em 2006,
que "come" 1/3 do salário.
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