São Paulo, quinta-feira, 24 de junho de 2010

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Com renda maior, gasto com comida vai para bem durável

DE SÃO PAULO

Enquanto o garçom oferece mais omelete, a assistente de central de atendimento Rosanira Lopes, 37, faz um balanço financeiro dos últimos sete anos: "Meu poder aquisitivo aumentou, mas meus gastos, também".
O trabalho intenso, o início de uma faculdade e a chegada da segunda filha fizeram com que, nos últimos anos, ela passasse a fazer suas refeições fora de casa.
Resultado: gasto diário de R$ 20, somados a R$ 15 que seu marido, técnico em segurança, usa para almoçar.
Mas, com renda maior de ambos, o peso de alimentos no orçamento familiar acabou encolhendo. De 2003 para cá, quitaram casa e compraram carro. "Nosso plano é comprar uma casa maior."
Dividindo uma mesa no mesmo bufê, sua chefe, Ângela Mantovan, diz que, apesar de hoje gastar até R$ 50 diários com refeição fora de casa, o peso de alimentos no seu orçamento também caiu. O que lhe permitiu trocar eletrodomésticos, fazer pós-graduação e reformar a casa.
Apesar de comer mais fora de casa, nos últimos anos a contadora Cleonice Silva, 48, também percebeu seu poder aquisitivo crescer. O "excedente" vai para a parcela do imóvel comprado em 2006, que "come" 1/3 do salário.


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