|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Superendividada limpou o nome com empréstimo
GUILHERME CHAMMAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A técnica em enfermagem
L. (pediu anonimato) ficou
superendividada após seu
marido perder o emprego.
Ele era responsável pelo pagamento do aluguel da casa e
ela usava cartão de crédito e
cheque para fazer compras.
"De repente fiquei sozinha
com todas as obrigações.
Passei a usar o limite do cheque e pagar o valor mínimo
do cartão. O dinheiro entrava
e a conta não saía do negativo. Não conseguia comprar
mais nada, os encargos eram
grandes", diz.
Para piorar, L. também
não conseguiu pagar outros
cartões, como o do supermercado e o de uma grande rede
varejista, o que a levou ao cadastro de inadimplentes, do
qual só saiu depois de sete
meses, através de um empréstimo.
"Peguei empréstimo para
quitar cheque especial e cartão. Quando estava no final,
fiz outro empréstimo." Segundo ela, o banco cobrou
100% de juros para quitar dívidas de R$ 7 mil. "Agora,
vou pensar duas vezes antes
de comprar alguma coisa."
Para Erasmo Vieira, consultor da Planilhar Planejamento Financeiro, o mais importante é o endividado "não
perder o controle". "A pessoa
deve classificar os débitos de
três formas: os que têm juros
mais altos, a prestação mais
alta e as dívidas que mais
causam aborrecimento. Depois, definir prioridade de
pagamento, que varia conforme a pessoa."
Texto Anterior: Saiba mais: Cadastro registra bons pagadores Próximo Texto: Chineses erguem cidades-fantasmas para especulação Índice | Comunicar Erros
|