São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2010

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Superendividada limpou o nome com empréstimo

GUILHERME CHAMMAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A técnica em enfermagem L. (pediu anonimato) ficou superendividada após seu marido perder o emprego. Ele era responsável pelo pagamento do aluguel da casa e ela usava cartão de crédito e cheque para fazer compras.
"De repente fiquei sozinha com todas as obrigações. Passei a usar o limite do cheque e pagar o valor mínimo do cartão. O dinheiro entrava e a conta não saía do negativo. Não conseguia comprar mais nada, os encargos eram grandes", diz.
Para piorar, L. também não conseguiu pagar outros cartões, como o do supermercado e o de uma grande rede varejista, o que a levou ao cadastro de inadimplentes, do qual só saiu depois de sete meses, através de um empréstimo.
"Peguei empréstimo para quitar cheque especial e cartão. Quando estava no final, fiz outro empréstimo." Segundo ela, o banco cobrou 100% de juros para quitar dívidas de R$ 7 mil. "Agora, vou pensar duas vezes antes de comprar alguma coisa."
Para Erasmo Vieira, consultor da Planilhar Planejamento Financeiro, o mais importante é o endividado "não perder o controle". "A pessoa deve classificar os débitos de três formas: os que têm juros mais altos, a prestação mais alta e as dívidas que mais causam aborrecimento. Depois, definir prioridade de pagamento, que varia conforme a pessoa."


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