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O megainvestidor George Soros vai fechar os seus serviços de investimentos a aplicadores externos e passará a administrar apenas a fortuna de sua família.
A decisão foi tomada para evitar a submissão a novas exigências regulatórias do governo americano.
As mudanças determinam que fundos de hedge (de risco) com ativos acima de US$ 150 milhões terão de informar detalhes sobre suas operações.
Famoso por obter um ganho de US$ 1 bilhão em aposta contra a libra esterlina em 1992, Soros, 80, é um dos maiores nomes da indústria de fundos e das finanças internacionais.
A operação do megainvestidor, que hoje emprega mais de 200 funcionários e 100 profissionais de investimento, manterá 100 empregados. O fechamento não representa grande mudança para o patrimônio do fundo. A quantia que voltará às mãos de investidores externos é inferior a US$ 1 bilhão e só uma pequena fração dos recursos totais, que beiram US$ 26 bilhões.
O fim da administração de recursos de outros investidores, no entanto, encerra uma trajetória de cerca de quatro décadas de especulação em mercados financeiros.
Durante a sua atuação, o fundo obteve retorno de 20% ao ano na média.
Em 2011, porém, os investimentos já amargam uma queda de 6%.
"Uma triste consequência dessas novas circunstâncias será que não poderemos mais gerenciar recursos de qualquer pessoa além de familiares, como definido pela regulação", escrevem, em carta aos investidores, os filhos de Soros, Jonathan e Robert, ligados ao negócio do pai.


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