São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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NEGÓCIOS

Quase 1/4 das empresas morre no primeiro ano de vida, diz IBGE

DO RIO - Quase um quarto das empresas instaladas no país em 2007 (23,9%) já não existia um ano depois, segundo o estudo Demografia das Empresas, do IBGE. Já nas grandes empresas -as que têm mais de dez empregados-, a mortalidade no primeiro ano de vida ficou em apenas 4,3%.
Saíram do mercado em até um ano principalmente as firmas de autônomos e de profissionais liberais sem empregados. Uma das explicações é que muitas são criadas apenas para prestar serviços e fecham quando os contratos acabam.
Considerando todas as empresas que encerraram atividades em 2008, a taxa de mortalidade era de 17,5%.
Na outra ponta, o IBGE pesquisou, pela primeira vez, um seleto grupo de companhias, responsável pela geração de 2,9 milhões de empregos formais de 2005 a 2008 -57,4% das vagas criadas.
São as chamadas empresas de alto crescimento -com expansão de, ao menos, 20% da força de trabalho nos três anos. Juntas, elas representavam 8,3% das empresas com mais de dez empregados.
Para o IBGE, o percentual de empresas de elevado crescimento no Brasil é alto para os padrões internacionais. A OCDE fez estudo parecido de 2002 a 2005. Nele, classificou Espanha e EUA entre os países com grande número de firmas de alto nível de expansão.
Denise Guichard, gerente de pesquisa, disse que a comparação precisa ser "relativizada" porque "o mundo vivia fase de forte crescimento".


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