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NEGÓCIOS
Quase 1/4 das empresas morre no primeiro ano de vida, diz IBGE
DO RIO - Quase um quarto das
empresas instaladas no país
em 2007 (23,9%) já não existia
um ano depois, segundo o estudo Demografia das Empresas, do IBGE. Já nas grandes
empresas -as que têm mais de
dez empregados-, a mortalidade no primeiro ano de vida
ficou em apenas 4,3%.
Saíram do mercado em até
um ano principalmente as firmas de autônomos e de profissionais liberais sem empregados. Uma das explicações é
que muitas são criadas apenas
para prestar serviços e fecham
quando os contratos acabam.
Considerando todas as empresas que encerraram atividades em 2008, a taxa de mortalidade era de 17,5%.
Na outra ponta, o IBGE pesquisou, pela primeira vez, um
seleto grupo de companhias,
responsável pela geração de
2,9 milhões de empregos formais de 2005 a 2008 -57,4%
das vagas criadas.
São as chamadas empresas
de alto crescimento -com expansão de, ao menos, 20% da
força de trabalho nos três
anos. Juntas, elas representavam 8,3% das empresas com
mais de dez empregados.
Para o IBGE, o percentual
de empresas de elevado crescimento no Brasil é alto para os
padrões internacionais. A
OCDE fez estudo parecido de
2002 a 2005. Nele, classificou
Espanha e EUA entre os países
com grande número de firmas
de alto nível de expansão.
Denise Guichard, gerente
de pesquisa, disse que a comparação precisa ser "relativizada" porque "o mundo vivia
fase de forte crescimento".
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