DE SÃO PAULO - A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) atingiu o seu "preço" mais alto desde o fim de abril, após vários meses travada pela expectativa da capitalização da Petrobras.
Como de praxe, as ações da Petrobras e da Vale foram as principais forças por trás da recuperação de ontem (0,60%) e, juntas, movimentaram cerca de um terço do volume financeiro total.
Os papéis da Petrobras vêm subindo gradativamente: ontem, a ação preferencial avançou 0,7%, pouco mais que o ganho registrado pelos ativos da mineradora.
Analistas apontam o avanço da participação estatal na petroleira como fator de desconforto entre investidores.
As Bolsas americanas, principal referência mundial, também tiveram um dia positivo, apesar de alguns indicadores frustrantes: o índice de preços para os imóveis nas principais metrópoles ficou mais alto -mas sem surpreender-, e uma sondagem influente de opinião pública mostrou uma piora no grau de otimismo dos consumidores. O índice Dow Jones, o mais importante de Wall Street, no entanto, se valorizou em 0,43%.
E, no mercado de câmbio, a taxa brasileira travou em R$ 1,71. Os preços oscilaram muito pouco, respeitando o piso informal de R$ 1,70.
O Banco Central tem diversificado suas "táticas", atrasando cada vez mais o último leilão de compra do dia.


Texto Anterior: Vaivém - Mauro Zafalon: Safra de laranja antecipada tem quebra maior
Próximo Texto: FMI vai monitorar sinais de nova crise em 25 países
Índice | Comunicar Erros