São Paulo, quarta-feira, 29 de setembro de 2010

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Bancários de 24 Estados e do DF decretam greve

Paralisação por tempo indeterminado começa hoje; só Tocantins e Rio Grande do Norte não tinham aderido

Categoria reivindica 11% de reajuste e rejeitou a proposta de 4,29% de reposição feita pelos bancos

DE SÃO PAULO

Os bancários de 24 Estados e do Distrito Federal decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de hoje. A categoria rejeitou a proposta dos bancos de reposição da inflação (4,29%).
Os bancários pedem aumento de 11% e PLR (Participação nos Lucros e Resultados), entre outras coisas.
Até a conclusão desta edição, só Tocantins e Rio Grande do Norte não tinham decretado greve. Os bancos não tinham se manifestado até o fechamento desta edição.
"As decisões das assembleias demonstram a indignação com a atitude intransigente dos bancos", disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
"Os banqueiros empurraram os bancários à greve. Não apresentaram aumento acima da inflação, apesar do excelente resultado dos bancos, que lucraram em média 29% mais do que no ano passado", disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A próxima assembleia será realizada na sexta-feira.
Em 2009, os bancários iniciaram uma greve no final de setembro que durou 15 dias.

ALTERNATIVAS
Para pagar contas, além da web, os clientes podem recorrer a caixas eletrônicos e correspondentes não bancários como lotéricas, farmácias e agências dos Correios.


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