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Reino Unido descarta que jornal apagou mensagens

Câmara dos Comuns investiga mídia britânica

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A polícia britânica afirmou que não há provas de que jornalistas do "News of the World" apagaram as mensagens de Milly Dowler, 13, adolescente que foi sequestrada e morta em 2002.

Segundo ela, o mais provável é que a caixa de mensagem de Dowler tenha sido apagada automaticamente após 72 horas sem acessá-la.

A alegação de que mensagens foram apagadas por um investigador particular contratado pelo tabloide foi feita em julho pelo "Guardian".

A reportagem levou a Câmara dos Comuns a criar um comitê para investigar a mídia britânica e ao fechamento do "News of the World" pelo seu dono, o empresário Rupert Murdoch.

O desaparecimento das mensagens, dias após o sequestro, liberou espaço para que novos recados fossem deixados e fez com que os pais da adolescente tivessem esperança de que ela estivesse viva e acessando o celular.

O "Guardian" publicou correção dizendo que, "embora o 'News of the World' tenha hackeado o telefone, é improvável que o jornal tenha sido responsável por apagar as mensagens".

O "Times", um dos jornais de Murdoch, afirmou que os 180 jornalistas que perderam o emprego gostariam de saber se o "News of the World" ainda existiria se não fosse o erro do "Guardian".

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