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Filipinas têm enterros em massa após tufão Washi

Total de vítimas ultrapassa 900, e o número de desaparecidos é incerto

Desastre atinge cerca de 143 mil pessoas; ONU prepara apelo por doações e EUA falam em ajuda humanitária

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo das Filipinas organizou ontem o primeiro enterro em massa de vítimas do tufão Washi. Segundo o conselho de monitoramento de desastres do país, o número de mortos já chegou a 927.

Benito Ramos, chefe da Defesa Civil, informou que mais corpos estavam sendo recolhidos do mar. O total de desaparecidos seguia incerto. Números oficiais indicavam 82, enquanto a Cruz Vermelha estimava a soma em 800.

No fim de semana, a forte tempestade atingiu o sudestes das Filipinas com ventos de 90 km/h. Cidades inteiras foram destruídas.

Em Iligan, um centro urbano na costa com 300 mil habitantes, o prefeito Lawrence Cruz disse que os necrotérios da cidade estavam lotados. Esgotaram-se também os caixões e o formol de toda a cidade. Foram anunciados enterros em vala comum.

"Faremos isso por motivos de saúde pública. Os corpos estão se decompondo e não temos onde colocá-los", afirmou Cruz. Segundo ele, a maioria dos mortos -279 pela contagem oficial até ontem- estava empilhada do lado de fora dos necrotérios.

Na vizinha Cagayan de Oro, a situação era mais caótica, e as pessoas rejeitavam os enterros em vala comum. Cerca de 580 pessoas morreram na cidade, a maior parte mulheres e crianças.

Cerca de 143 mil pessoas foram afetadas em 13 províncias do sul e do centro do país, incluindo 45 mil desabrigados. A ONU informou que estava preparando um apelo por doações para as vítimas. O presidente dos EUA, Barack Obama, expressou condolências e se prontificou a enviar ajuda humanitária.

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