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Onda de frio na Europa deixa 400 mortos Ucrânia, Polônia e Rússia são os países mais afetados pelas temperaturas negativas DE LONDRESO frio recorde e as nevascas nos últimos dias já são responsáveis por pelo menos 400 mortes na Europa. Ucrânia, Polônia e Rússia são os países que mais tiveram mortes por conta das baixas temperaturas e congelamentos, mas outros países do Leste Europeu e dos Bálcãs também registram óbitos, além de Áustria e Itália. Além de mortes, a maioria por hipotermia, o congelamento também provoca isolamento de regiões de alguns dos países. Na Bósnia, não há nenhuma comunicação com o povoado de Zijemlje, a cerca de 30 km da cidade de Mostar, desde sexta-feira. Na Sérvia, estima-se que 70 mil pessoas tenham ficado isoladas em aldeias do sul do país devido à neve. Autoridades locais declararam situação de emergência, o que permite a cooperação de empresas privadas nos esforços. Os governos têm usado tratores e até mesmo explosivos para quebrar e remover o gelo nas regiões mais afetadas. Durante a noite passada, a Suíça registrou a sua mais baixa temperatura: -35,1°C; na República Tcheca, os termômetros chegaram ao recorde local de -39,4°C. A maior parte dos mortos é de moradores de rua. Na Polônia, os abrigos para sem-teto aboliram o veto a bêbados como parte dos esforços para evitar novas mortes. O uso de aquecedores a gás defeituosos, porém, fez com que 22 pessoas na Polônia fossem intoxicadas por monóxido de carbono, provocando duas mortes. O consumo de energia, necessário para manter aquecedores ligados, alcançou um novo recorde na França ontem à noite. Não há previsão de quando o tempo melhorará. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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