Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
EUA veem melhora 'notável' no emprego Fed descarta necessidade de estímulos para economia e anima Bolsas; Nasdaq atinge maior patamar desde 2000 Autoridade monetária decide manter taxa de juros entre 0% e 0,25%, mas alerta para alta da inflação no curto prazo VERENA FORNETTIDE NOVA YORK Em sinal de que não agirá agora para estimular a economia americana, o Fed (banco central dos EUA) manteve a taxa de juros entre zero e 0,25%. A autoridade monetária reiterou que as condições econômicas justificam a permanência da taxa nos atuais patamares até o final de 2014. A decisão reforça a percepção de que o banco central -apesar de ainda estar cauteloso- vê melhoras na economia americana, o que impulsionou as Bolsas. Ontem, o Ibovespa subiu 3,03% e o índice Dow Jones avançou 1,68%. A Nasdaq, com 1,88% de alta, atingiu o maior patamar desde 2000. O S&P 500 subiu 1,81% e registrou o maior nível desde junho de 2008 -a recessão nos EUA começou em dezembro de 2007. COMUNICADO A única mudança na nota do Fed em relação a relatórios anteriores referiu-se à inflação, com estimativa de alta a curto prazo, puxada por gás e petróleo. O documento apontou melhora "notável" no mercado de trabalho, mas ressaltou que o desemprego continua elevado. "O comitê espera crescimento econômico moderado nos próximos trimestres e, consequentemente, espera que a taxa de desemprego diminua gradualmente", diz a nota. Relatório do JPMorgan avalia que o BC americano sinalizou que não promoverá uma terceira rodada da política de relaxamento monetário -"quantitative easing", prática de compra de títulos do Tesouro que injeta dinheiro na economia. "Concluímos que [o Fed] está um pouco menos pessimista sobre o futuro da economia americana, pelo menos neste momento", destaca análise do banco HSBC. As vendas no varejo americano tiveram o melhor desempenho em cinco meses, com incremento de 1,1% em fevereiro. A divulgação do resultado dos testes de estresse a que 19 bancos americanos foram submetidos foi outra notícia positiva, já que 15 instituições foram aprovadas. No teste de estresse realizado durante a crise, na primeira metade de 2009, 10 de 19 instituições monitoradas receberam recomendações para aumentar capital. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |