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1928 - 'O melhor amigo' Washington Luís e Herbert Hoover DO RIODE SÃO PAULO "Nenhum país é mais amigo dos EUA do que o Brasil", saudou o "New York Times", em editorial sobre a visita ao Rio do presidente eleito Herbert Hoover (1929-33). O país vivia desde o início da República uma "aliança não escrita" com os EUA, mas se tornava cada vez mais próximo à medida que os americanos absorviam suas exportações de café e substituíam os capitais ingleses. As más línguas europeias diziam que Hoover veio para ampliar mercados. Mas o presidente Washington Luís (1926-30) não poupou esforços na recepção e na despedida, com queima de fogos em toda a costa do Rio. "É uma recepção estrondosa. Toda a imprensa vibra sem exceção", comemorou o Itamaraty, em circular. Embaixadores brasileiros contrastavam a passagem de Hoover com sua visita a Uruguai e Argentina. Em Montevidéu "há uma aversão quase geral das camadas populares aos norte-americanos", disse o embaixador Cyro Valle, devido às intervenções na América Central justificadas pela Doutrina Monroe. Uruguaios protestaram contra a caçada dos marines ao guerrilheiro nacionalista da Nicarágua Augusto César Sandino. Ao presidente argentino Hipólito Irigoyén, Hoover disse que a ação visava proteger americanos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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