Índice geral Mundo
Mundo
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Hollande quer conduta "moral" das empresas na hora de demitir

Presidente eleito da França promete punições a companhias

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente eleito da França, François Hollande, quer que as empresas tenham uma abordagem "moral" e promete tornar dolorosa financeiramente a demissão de trabalhadores por firmas consideradas saudáveis.

De acordo com Michel Sapin, assessor de Hollande e cotado para assumir um ministério, o objetivo é tornar "extremamente cara" a demissão no caso de empresas que buscam, com isso, aumentar o preço de suas ações na Bolsa de Valores.

"Nós vamos começar uma queda de braço com a [direção da] GM para que eles se deem conta de que há uma forma de moralidade na vida econômica, que respeitar os trabalhadores é parte dos valores de uma grande companhia", disse Sapin, se referindo ao anúncio da montadora de que pretende fechar uma fábrica no país.

A PSA Peugeot-Citroën também pode fechar uma unidade, e o Carrefour estuda demitir até 5.000 funcionários, de acordo com sindicatos de trabalhadores.

Antes das eleições de domingo passado, Hollande, que assume a Presidência no dia 15, prometeu impor penas financeiras a empresas lucrativas que fizessem demissões em massa apenas para alavancar sua cotação na Bolsa.

ESPANHA E GRÉCIA

Na Espanha, após a estatização do Bankia anteontem e à espera da reforma do sistema financeiro prometida para hoje, a Bolsa teve o melhor dia em cinco meses.

A Bolsa de Madri subiu 3,42%, e o setor financeiro teve alta ainda mais forte, 5,05% -só os papéis do Bankia fecharam em baixa.

O Banco Central Europeu foi mais um órgão que se uniu aos pedidos para que o governo tome novas medidas para o setor bancário, travado por créditos duvidosos da área imobiliária, resultado da bolha que estourou em 2008.

Na Grécia, a Esquerda Democrática chegou a um acordo para se unir a uma coalizão liderada pelos socialistas do Pasok, abrindo espaço para que um novo governo seja formado sem a necessidade de convocar novas eleições.

Resta ainda atrair o aval dos conservadores da Nova Democracia para obter a maioria necessária.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.