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SARS
Seis deles ainda estão internados
Hong Kong tem primeiros casos de reincidência
DA REDAÇÃO
As autoridades sanitárias de
Hong Kong divulgaram ontem
que estão analisando 12 doentes
de Sars (síndrome respiratória
aguda grave, na sigla em inglês)
que voltaram a ter a doença após
receberem alta médica. São os
primeiros casos registrados de
reincidência de Sars no mundo.
Seis pacientes se recuperaram e
foram liberados de novo, mas os
outros seis permanecem internados, embora estejam em boas
condições, segundo Liu Shao-haei, diretor-executivo da administração hospitalar municipal,
que não forneceu mais detalhes.
Antes das declarações de Liu,
uma porta-voz da administração,
que falou sob anonimato, dissera
que havia "muita preocupação"
com os casos de reincidência.
Ontem, Hong Kong registrou
mais sete mortes por Sars, elevando o número de vítimas fatais para 157. O número é praticamente
igual ao registrado em todo o restante da China até ontem -159
mortes, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS).
A boa notícia é que ontem surgiram apenas 17 novos casos na
ilha, número bastante baixo se
comparado com os dos primeiros
dias de abril. Nesta semana, a
OMS disse que Hong Kong já ultrapassara o pico da doença.
A China, em contrapartida, registrou 11 mortes e 166 novos casos ontem -mais da metade em
Pequim. O prefeito Wang Qishan
negou especulações de que a capital seria isolada, mas admitiu que
os hospitais estão sobrecarregados. Uma unidade de isolamento
com mil leitos está sendo construída às pressas na cidade de cerca de 13 milhões de habitantes.
Pequim tem adotado medidas
drásticas, como o fechamento de
escolas e teatros. Cerca de 10 mil
pessoas estão sob quarentena.
Outros países também têm adotado medidas draconianas. Em
Cingapura, as crianças agora são
obrigadas a levar termômetros
para as escolas, onde a temperatura é checada duas vezes por dia.
No Canadá, duas pessoas morreram ontem. Em Taiwan, também houve duas mortes e, em
Cingapura, uma.
Taxa de mortalidade
Ontem, a OMS disse que a taxa
de mortalidade entre os que contraíram a Sars, atualmente de 6%,
está subindo e pode chegar a 10%.
Segundo a OMS, a doença provocou até ontem a morte de 372
pessoas, com 5.663 casos notificados em mais de 20 países.
Com agências internacionais
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