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Saiba mais
sobre o conflito
da Redação
O impasse nas negociações para
o fim do ataque da Otan à Iugoslávia está atualmente na questão do
envio de tropas internacionais de
manutenção de paz a Kosovo.
O ditador iugoslavo, Slobodan
Milosevic, só aceita uma missão
desarmada, enquanto os países da
aliança militar ocidental querem a
entrada de soldados para monitorar um eventual acordo de paz.
A Otan iniciou a ação aérea contra a Iugoslávia em 24 de março.
Afirma estar defendendo a população de origem albanesa da Província (cerca de 1,8 milhão de pessoas, 90% do total na região antes
do início do conflito) de "limpeza
étnica" praticada pelas tropas iugoslavas de Milosevic.
Desde o início da guerra, porém,
Belgrado acelerou a expulsão dos
kosovares albaneses de suas casas.
Segundo a Otan, mais de 900 mil
refugiados já saíram de Kosovo
desde 1998. Grande parte está em
campos na Albânia e na Macedônia, países vizinhos.
O governo da Iugoslávia nega a
"limpeza étnica" e diz estar combatendo terroristas separatistas de
origem albanesa do Exército de Libertação de Kosovo.
Belgrado afirma defender a integridade territorial do país. A Província é considerada o berço do
nacionalismo sérvio (a Sérvia, junto com Montenegro, compõe a
atual Iugoslávia).
A Otan visa atingir alvos militares para enfraquecer o poderio sérvio, assim como deteriorar a infra-estrutura e os estoques de petróleo
do país. Em pelo menos quatro
ocasiões, a aliança ocidental admitiu ter errado o alvo, destruindo residências e matando civis.
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