São Paulo, sábado, 01 de setembro de 2007

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Merkel é apontada como mulher mais poderosa

Lista que põe chanceler (chefe de governo) alemã no topo é da "Forbes"; nenhuma das cem é brasileira

DA REDAÇÃO

Angela Merkel, chanceler (chefe de governo) da Alemanha, é a mulher mais poderosa do mundo, segundo a lista da revista "Forbes" das cem mulheres mais poderosas, divulgada ontem. O ranking é composto principalmente por políticas, executivas e apresentadoras de televisão.
Não há nenhuma brasileira na lista. Michelle Bachelet, presidente do Chile, é a única latino-americana entre as cem.
Merkel, democrata cristã que lidera a terceira maior economia do mundo e hoje tem a aprovação de 75% dos alemães, foi eleita a mais poderosa pelo segundo ano consecutivo, pois "continua a impressionar o mundo com a sua liderança tranqüila", segundo a "Forbes".
"Primeiro, ela se ateve aos seus princípios, conseguindo que os líderes do G-8 concordassem com cortes significativos nas emissões de carbono. Depois, Merkel pressionou os países da União Européia a concordarem com um tratado que substituirá a Constituição da UE", diz a revista.
Wu Yi, vice-premiê da China, é a segunda colocada, devido ao seu papel de liderança no governo que administra a quarta economia do mundo e o grande crescimento do PIB chinês.
As presidentes da Finlândia, Irlanda e Libéria e as premiês da Nova Zelândia, Jamaica e Moçambique também estão entre as cem mais poderosas.
A "Forbes" afirma que as mulheres têm feito avanços "muito visíveis nos negócios", apesar do difícil caminho até o topo. Entre as cem, 66 são executivas. Uma juíza e uma escritora também estão na lista.
Metade da do ranking é composto por americanas. Do restante, sete são do Reino Unido e sete são chinesas. Há quatro francesas, entre elas a primeira mulher a ser ministra da Economia de um país do G8, Christine Lagarde, estão na lista.
O sistema de classificação da revista começa com uma relação de mulheres que ultrapassaram determinados marcos. A maioria lidera empresas, governos ou ONGs. A classificação é baseada na visibilidade -medida por aparições na mídia- e impacto econômico.
Laura Bush, primeira-dama dos EUA, ocupa o número 60 do ranking. Apesar da influência de George W. Bush ter caído nos últimos anos, a "Forbes" afirma que o índice de aprovação de Laura é de 85% nos EUA. A primeira-dama de Qatar também está na lista, pois usa "sua crescente influência para promover a saúde e a educação no mundo árabe e em seu país".

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