|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Merkel é apontada como mulher mais poderosa
Lista que põe chanceler (chefe de governo) alemã no topo é da "Forbes"; nenhuma das cem é brasileira
DA REDAÇÃO
Angela Merkel, chanceler
(chefe de governo) da Alemanha, é a mulher mais poderosa
do mundo, segundo a lista da
revista "Forbes" das cem mulheres mais poderosas, divulgada ontem. O ranking é composto principalmente por políticas, executivas e apresentadoras de televisão.
Não há nenhuma brasileira
na lista. Michelle Bachelet, presidente do Chile, é a única latino-americana entre as cem.
Merkel, democrata cristã que
lidera a terceira maior economia do mundo e hoje tem a
aprovação de 75% dos alemães,
foi eleita a mais poderosa pelo
segundo ano consecutivo, pois
"continua a impressionar o
mundo com a sua liderança
tranqüila", segundo a "Forbes".
"Primeiro, ela se ateve aos
seus princípios, conseguindo
que os líderes do G-8 concordassem com cortes significativos nas emissões de carbono.
Depois, Merkel pressionou os
países da União Européia a
concordarem com um tratado
que substituirá a Constituição
da UE", diz a revista.
Wu Yi, vice-premiê da China,
é a segunda colocada, devido ao
seu papel de liderança no governo que administra a quarta
economia do mundo e o grande
crescimento do PIB chinês.
As presidentes da Finlândia,
Irlanda e Libéria e as premiês
da Nova Zelândia, Jamaica e
Moçambique também estão
entre as cem mais poderosas.
A "Forbes" afirma que as mulheres têm feito avanços "muito visíveis nos negócios", apesar do difícil caminho até o topo. Entre as cem, 66 são executivas. Uma juíza e uma escritora também estão na lista.
Metade da do ranking é composto por americanas. Do restante, sete são do Reino Unido
e sete são chinesas. Há quatro
francesas, entre elas a primeira
mulher a ser ministra da Economia de um país do G8, Christine Lagarde, estão na lista.
O sistema de classificação da
revista começa com uma relação de mulheres que ultrapassaram determinados marcos. A
maioria lidera empresas, governos ou ONGs. A classificação é baseada na visibilidade
-medida por aparições na mídia- e impacto econômico.
Laura Bush, primeira-dama
dos EUA, ocupa o número 60
do ranking. Apesar da influência de George W. Bush ter caído
nos últimos anos, a "Forbes"
afirma que o índice de aprovação de Laura é de 85% nos EUA.
A primeira-dama de Qatar também está na lista, pois usa "sua
crescente influência para promover a saúde e a educação no
mundo árabe e em seu país".
Texto Anterior: China interna dissidente em hospital psiquiátrico, diz ONG Próximo Texto: Benazir reavalia acordo com ditador paquistanês Índice
|