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EUA mudam seus planos e avaliam atacar Irã, diz revista
Alvo deixa de ser usinas e vira Guarda Revolucionária
DA REDAÇÃO
O governo dos EUA mudou
sua estratégia em relação ao Irã
e planeja possíveis ataques aéreos contra a Guarda Revolucionária, em vez de fazê-los
contra usinas nucleares, diz reportagem publicada ontem pela prestigiosa revista "New Yorker". Segundo a revista, Washington acusa o corpo militar
de elite do Irã de atacar as forças americanas no Iraque.
Planos anteriores previam o
bombardeio de supostas plantas nucleares no Irã, informou
a "New Yorker", citando ex-funcionários e consultores do
governo não identificados.
Com a mudança de enfoque,
Bush e seus assessores passaram a referir-se à Guerra do
Iraque como uma "batalha estratégica entre EUA e Irã", afirma o jornalista Seymour
Hersh.
No plano estaria previsto
usar "mísseis de cruzeiros lançados a partir do mar e ataques
terrestres mais precisos, incluindo planos para destruir os
campos de treinamento mais
importantes, depósitos e centros de comando e controle".
Ainda segundo a revista, o
porta-voz do Departamento da
Defesa afirmou que o governo
Bush está comprometido em
encontrar uma solução pacífica
para a disputa com o Irã.
O ex-embaixador dos EUA na
ONU John Bolton afirmou ontem que fracassaram os esforços dos EUA e do Reino Unido
de negociar com o Irã e não vê
outra alternativa senão o ataque preventivo às supostas
plantas nucleares do país.
"Não acho que o uso de força
militar seja uma opção atraente, [...] mas acho que temos que
considerar o uso de força militar", disse ele na convenção do
Partido Conservador britânico.
O Irã mantém um programa
nuclear que, segundo Teerã, visa produzir energia, mas que os
EUA e outras potências ocidentais crêem visar a bomba.
Com agências internacionais
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