São Paulo, quarta-feira, 01 de outubro de 2008

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LITORAL AFRICANO

Pirata cita fome e pede US$ 20 mi por barco

DO "NEW YORK TIMES"

Os piratas somalis que controlam um barco carregado com 33 tanques russos, armas e munição disseram não ter a menor idéia do que o navio levava quando o seqüestraram no litoral da Somália, nordeste da África, no dia 25.
"Vimos um barco grande. Então, o paramos", afirmou o porta-voz dos piratas, Sugule Ali.
Rapidamente, eles souberam que os armamentos a bordo do Faina estavam avaliados em US$ 30 milhões e que eram levados ao Quênia ou ao Sudão, dependendo da fonte questionada.
Segule, que falou por telefone satelital, disse que os piratas querem "apenas dinheiro", e não entregar os armamentos a rebeldes somalis, como também se especula. Rejeitou a classificação de piratas: "Não nos consideramos bandidos do mar. Os bandidos são os que pescam ilegalmente nos nossos mares e transportam armas por eles. Pense em nós como [uma espécie de] guarda costeira".
Estado falido, a Somália tornou-se local para pesca ilegal e refúgio de piratas.
Segule pede pelo barco, ucraniano, US$ 20 milhões. "Só queremos dinheiro para nos proteger da fome. Temos muitos homens", riu Segule.
Ao menos cinco barcos armados dos EUA e uma fragata russa estão nas proximidades, mas uma operação de resgate é considerada arriscada.


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