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LITORAL AFRICANO
Pirata cita fome e pede US$ 20 mi por barco
DO "NEW YORK TIMES"
Os piratas somalis que
controlam um barco carregado com 33 tanques
russos, armas e munição
disseram não ter a menor
idéia do que o navio levava
quando o seqüestraram no
litoral da Somália, nordeste da África, no dia 25.
"Vimos um barco grande. Então, o paramos",
afirmou o porta-voz dos
piratas, Sugule Ali.
Rapidamente, eles souberam que os armamentos
a bordo do Faina estavam
avaliados em US$ 30 milhões e que eram levados
ao Quênia ou ao Sudão, dependendo da fonte questionada.
Segule, que falou por telefone satelital, disse que
os piratas querem "apenas
dinheiro", e não entregar
os armamentos a rebeldes
somalis, como também se
especula. Rejeitou a classificação de piratas: "Não
nos consideramos bandidos do mar. Os bandidos
são os que pescam ilegalmente nos nossos mares e
transportam armas por
eles. Pense em nós como
[uma espécie de] guarda
costeira".
Estado falido, a Somália
tornou-se local para pesca
ilegal e refúgio de piratas.
Segule pede pelo barco,
ucraniano, US$ 20 milhões. "Só queremos dinheiro para nos proteger
da fome. Temos muitos
homens", riu Segule.
Ao menos cinco barcos
armados dos EUA e uma
fragata russa estão nas
proximidades, mas uma
operação de resgate é considerada arriscada.
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