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EUA comemoram 200 anos da Casa Branca
SUE PLEMING
DA "REUTERS"
O ex-presidente Gerald Ford a
chamou de "a melhor casa pública do mundo", enquanto outro
ocupante, Harry Truman, referiu-se a ela como uma "prisão glamourosa". Mas foi o seu atual
morador, Bill Clinton, quem resumiu o que a maioria dos norte-americanos pensa sobre a Casa
Branca: "Eu amo este lugar".
A Casa Branca está fazendo hoje
200 anos. Como parte das celebrações em Washington, será encenada a chegada, em 1800, de seu
primeiro morador, o presidente
John Adams.
A mansão, no coração da capital
norte-americana, serve como residência e escritório do presidente. É também um museu que recebe 6.000 visitantes por dia. Quando foi construída, era a maior casa
dos Estados Unidos, com 132 cômodos, entre eles 16 quartos de
hóspede e 31 banheiros.
A mansão tem a pompa e o luxo
de um palácio, mas funciona, na
verdade, como um hotel cinco estrelas. A ex-primeira-dama
Nancy Reagan ficou surpresa ao
receber uma conta com as despesas de alimentação. "Ninguém
nos contou que o presidente e sua
mulher são cobrados por cada refeição e até pela pasta de dente e
sabonete", disse, na época, a primeira-dama. Os convidados não
pagam a hospedagem, mas são
cobrados pelo governo por despesas extras.
A Casa Branca oferece várias
opções de entretenimento, desde
piscina até cinema, boliche e pista
de corrida (instalada por Clinton). Mas tem uma desvantagem:
a falta de privacidade. Alguns presidentes, como Truman, reclamaram por nunca ficarem realmente
sozinhos.
Para o presidente da Associação
Histórica da Casa Branca, Hugh
Sidey, os melhores anos da mansão foram durante a Presidência
de John F. Kennedy, no início dos
anos 60, quando a Casa Branca
era palco de saraus elegantes, com
muita música e literatura.
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