São Paulo, quarta-feira, 01 de novembro de 2000 |
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PANORÂMICA CHILE Ex-agente de segurança de Pinochet confessa crime e pede clemência à Justiça Um ex-agente da ditadura militar de Augusto Pinochet no Chile (1973-90) confessou ontem ter assassinado um sindicalista e um carpinteiro por ordem de seus superiores e pediu clemência à Justiça. Carlos Herrera, um major reformado, é o primeiro agente dos serviços de segurança de Pinochet que confessa um crime. Ele cumpre pena de prisão perpétua por uma extensa lista de violações aos direitos humanos, mas espera obter redução da pena por colaborar com as investigações de crimes cometidos pelo regime militar. A confissão deve permitir a acusação de outros ex-agentes do general Pinochet que permanecem livres. O sindicalista foi morto em 1982, quando preparava-se para convocar o primeiro protesto nacional contra a ditadura. O carpinteiro foi assassinado em 1983, depois de ser obrigado a escrever uma carta dizendo que havia matado o sindicalista. Texto Anterior: Contagem: Seis milhões de pessoas realizam na China o maior censo da história Próximo Texto: Espanhóis fazem protesto após atentado do ETA Índice |
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