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GUERRA SEM FIM
Ataques aéreos matam 32 no Paquistão; EUA são suspeitos
DA REDAÇÃO
Dois ataques com mísseis
mataram pelo menos 32 pessoas, ontem, no Paquistão,
perto da fronteira com o Afeganistão. A suspeita de autoridades do serviço de inteligência paquistanês é que a
ofensiva foi realizada por
aviões dos EUA -que não
confirmaram a autoria.
Os primeiros disparos
atingiram uma casa freqüentada por um militante da Al
Qaeda e mataram 20 pessoas. Autoridades paquistanesas informaram que o militante-alvo da operação foi
uma das vítimas. No segundo
ataque, morreram 12 supostos militantes estrangeiros,
na região de fronteira do Waziristão, no noroeste do país.
A aliança entre Islamabad
e Washington, que já dura
sete anos, fica cada vez mais
comprometida. Desde meados de agosto, já houve 17 incursões contra supostos militantes envolvidos com terrorismo no Paquistão.
Em setembro, helicópteros dos EUA tentaram atravessar a fronteira do Paquistão, mas foram contidos por
tiros de advertência. Antes,
no dia 10 de junho, outro ataque norte-americano havia
deixado 11 mortos. A ação fora condenada pelo governo
paquistanês.
"O ataque não provocado
foi uma clara violação da
fronteira internacional entre
Paquistão e Afeganistão",
afirmou à época a Chancelaria paquistanesa, ao convocar a embaixadora americana Anne Patterson para manifestar seu descontentamento. Na quarta-feira, Islamabad chamou novamente
Patterson para pedir o fim
imediato os contínuos ataques no Paquistão.
Com agências internacionais
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