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EUROPA
Para grevistas, redução nos impostos ajuda ricos
Sindicatos param Itália em greve contra plano econômico de premiê
DA REDAÇÃO
Os trabalhadores sindicalizados
da Itália realizaram ontem uma
greve geral, que paralisou o país,
contra a política econômica do
premiê Silvio Berlusconi. Participam do movimento profissionais
das mais variadas áreas, como
funcionários de correios e de aeroportos e até médicos.
Aviões ficaram sem decolar por
quatro horas. Ao menos 136 vôos
da Alitalia foram cancelados apenas em Roma. Trens também pararam de circular por quatro horas. O transporte público estava
paralisado. Alguns hospitais ofereceram apenas tratamento de
emergência ao longo do dia.
Linhas de produção de grandes
indústrias italianas, como a Fiat,
também estiveram paralisadas na
maior parte do dia.
Funcionários públicos não trabalharam. Prefeituras, ministérios e farmácias estatais não abriram. Alguns museus, como a Galeria Uffizi, em Florença, também
permaneceram fechados. Manifestações ocorreram em 80 cidades, algumas debaixo de chuva.
Os sindicatos afirmam que o
novo plano tributário -que prevê cortes nos impostos- de Berlusconi favorece os ricos e colocará os empregos públicos em risco.
A greve geral de ontem foi a
quarta contra a política econômica do premiê desde 2001.
Com agências internacionais
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