|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
VÔO 814
Paradeiro de sequestradores do avião é ignorado
Paquistão diz que grupo será preso e julgado se for ao país
das agências internacionais
O governo do Paquistão informou ontem que os sequestradores do avião da Indian Airlines serão presos e julgados caso entrem
no país.
Segundo a agência de notícias
oficial "APP", o ministro do Interior do Paquistão, Moinuddin
Haider, disse que os sequestradores e os três militantes soltos pela
Índia na sexta-feira não entraram
no país.
O sequestro do vôo 814 da Indian Airlines começou no dia 24.
O avião ia do Nepal para a capital
da Índia, Nova Déli, e fez paradas
no Paquistão e nos Emirados Árabes Unidos antes de descer em
Candahar, no Afeganistão.
Entre as exigências dos sequestradores, estava a libertação, pela
Índia, de militantes pró-Paquistão que atuam na região da Caxemira, território disputado por indianos e paquistaneses.
Um dos reféns, um empresário
indiano, foi morto a facadas pelos
sequestradores. O sequestro acabou na sexta-feira, com a entrega,
pela Índia, dos militantes da Caxemira aos sequestradores.
Era desconhecido, até ontem, o
paradeiro do grupo, que teria deixado a cidade de Candahar, no
Afeganistão, segundo o Taleban,
movimento islâmico que controla
90% do país.
O governo indiano informou
ontem, apesar da negativa do governo paquistanês, que o grupo
estaria indo para a cidade de
Quetta, no Paquistão.
O primeiro-ministro da Índia,
Atal Vajpayee, recebeu ontem,
em Nova Déli, alguns dos reféns
que foram libertados. O governo
indiano sofreu críticas da oposição no país por ter cedido às exigências dos sequestradores.
Texto Anterior: Pontífice procurou criar nova aliança Próximo Texto: Peru: Justiça confirma candidatura de Fujimori a terceiro mandato Índice
|