São Paulo, Domingo, 02 de Janeiro de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

VÔO 814
Paradeiro de sequestradores do avião é ignorado
Paquistão diz que grupo será preso e julgado se for ao país

das agências internacionais


O governo do Paquistão informou ontem que os sequestradores do avião da Indian Airlines serão presos e julgados caso entrem no país.
Segundo a agência de notícias oficial "APP", o ministro do Interior do Paquistão, Moinuddin Haider, disse que os sequestradores e os três militantes soltos pela Índia na sexta-feira não entraram no país.
O sequestro do vôo 814 da Indian Airlines começou no dia 24. O avião ia do Nepal para a capital da Índia, Nova Déli, e fez paradas no Paquistão e nos Emirados Árabes Unidos antes de descer em Candahar, no Afeganistão.
Entre as exigências dos sequestradores, estava a libertação, pela Índia, de militantes pró-Paquistão que atuam na região da Caxemira, território disputado por indianos e paquistaneses.
Um dos reféns, um empresário indiano, foi morto a facadas pelos sequestradores. O sequestro acabou na sexta-feira, com a entrega, pela Índia, dos militantes da Caxemira aos sequestradores.
Era desconhecido, até ontem, o paradeiro do grupo, que teria deixado a cidade de Candahar, no Afeganistão, segundo o Taleban, movimento islâmico que controla 90% do país.
O governo indiano informou ontem, apesar da negativa do governo paquistanês, que o grupo estaria indo para a cidade de Quetta, no Paquistão.
O primeiro-ministro da Índia, Atal Vajpayee, recebeu ontem, em Nova Déli, alguns dos reféns que foram libertados. O governo indiano sofreu críticas da oposição no país por ter cedido às exigências dos sequestradores.


Texto Anterior: Pontífice procurou criar nova aliança
Próximo Texto: Peru: Justiça confirma candidatura de Fujimori a terceiro mandato
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.