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ORIENTE MÉDIO
Eles são acusados de incitar o fim de Israel
Comitê eleitoral veta candidatura de dois deputados árabes em Israel
DA REDAÇÃO
A comissão eleitoral israelense,
em Jerusalém, cassou, nas últimas
48 horas, a candidatura de dois
deputados árabes-israelenses,
acusados de incitar a destruição
de Israel. Eles não poderão disputar a eleição do próximo dia 28.
As decisão foi criticada por Michael Heshin, presidente da comissão, controlada pela direita
nacionalista. "Foi um passo na direção do apartheid, ao menos no
nível político", disse Azmi Bishara, um dos deputados atingidos.
O outro é Ahmed Tibi.
Israel tem 6,6 milhões de habitantes, entre eles uma minoria
árabe de mais de 18%, que dispõe
atualmente de dez deputados entre os 120 do Parlamento.
Enquanto isso, o premiê Ariel
Sharon enfrenta crise em seu partido, o Likud. Ele teve de demitir a
vice-ministra Naomi Blumenthal,
acusada de comprar votos de
convencionais para obter sua
candidatura ao Parlamento.
Mortes
Soldados israelenses mataram
ontem três palestinos que supostamente tentavam se infiltrar
num assentamento judaico.
Segundo porta-vozes israelenses, as vítimas não obedeceram
quando receberam ordens de recuar e foram mortas por suas
"maneiras suspeitas".
Com o incidente, nas imediações da colônia de Elei Sinai, ao
norte de Gaza, chegam a oito os
palestinos mortos em 48 horas.
O conflito foi ontem mencionado por João Paulo 2º em homilia
na Basílica de São Pedro. Ele apelou para o fim da violência "fratricida e desprovida de sentido".
Com agências internacionais
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