DA REDAÇÃO

O atentado contra um restaurante de Bagdá na noite de Ano Novo matou até oito pessoas. Os mortos seriam todos iraquianos, mas três jornalistas estrangeiros, do "Los Angeles Times", estavam entre os cerca de 30 feridos.
Segundo o tenente-coronel Peter Jones (EUA), a explosão teria sido provocada por um carro-bomba deixado diante do restaurante Nabil, frequentado por iraquianos com alto poder aquisitivo e estrangeiros.
A segurança havia sido reforçada na capital iraquiana, devido ao temor de atentados na virada do ano. Segundo oficiais americanos e iraquianos, a explosão no restaurante pode revelar uma tendência de crescimento de ataques contra alvos civis, mais fáceis.
"Quando os terroristas puderem atacar as forças de coalizão ou a polícia iraquiana, eles o farão", disse o chefe da polícia em Bagdá, Ahmed Kadhem. "Mas, se tiverem dificuldades, buscarão alvos mais fáceis, como os civis." Desde 1º de maio, 212 soldados americanos morreram em ataques de insurgentes iraquianos. Ao todo, 327 americanos morreram no Iraque desde o início da guerra, em 20 de março.
O Pentágono anunciou que, nos próximos cinco meses, levará a cabo um rodízio de seu pessoal no Iraque. Os 123 mil militares atualmente no país serão substituídos por outros 110 mil soldados.