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LEVANTES AMERICANOS
CUBA, 45 ANOS
Regime prevê "ano de batalha" para socialismo
DA REDAÇÃO
Ao comemorar os 45 anos da
Revolução Cubana, o governo do
ditador Fidel Castro iniciou 2004
dizendo que será "outro ano de
batalha" para o regime socialista,
enquanto a dissidência, ilegal no
país, apelou para o "diálogo e para a reflexão" para modificar o
que chamou de "um sistema de
injustiça e opressão" na ilha.
As mensagens divergentes marcaram a entrada do Ano Novo em
Cuba, onde edifícios, praças e
parques amanheceram adornados com a bandeira nacional para
lembrar a derrubada do ditador
Fulgencio Batista pela guerrilha liderada por Castro, em 1959.
O governo decretou feriado nacional até amanhã para celebrar a
efeméride e transmitiu um comunicado, divulgado por rádio e por
TV, exortando a população "a
brindar para que, guiados como
sempre por Fidel, lutador e sonhador eterno, um ano novo de
vitórias floresça entre as mãos".
A mensagem, porém, disse que
será "outro ano de batalha contra
as adversidades e para abrir novos
caminhos à esperança".
O governo programou eventos
culturais em todos os 169 municípios da ilha caribenha.
Por outro lado, o Movimento
Cristão de Libertação, do dissidente Oswaldo Payá, lançou
"uma mensagem de esperança"
para o Ano Novo.
"Queremos chamar a todos para o diálogo e a reflexão, qualquer
que seja sua posição, para, além
de exigir direitos, desenhar um
processo de transição pacífica em
Cuba", diz a mensagem, entregue
à agência France Presse.
Com agências internacionais
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