São Paulo, sexta-feira, 02 de janeiro de 2004

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LEVANTES AMERICANOS

CUBA, 45 ANOS

Regime prevê "ano de batalha" para socialismo

DA REDAÇÃO

Ao comemorar os 45 anos da Revolução Cubana, o governo do ditador Fidel Castro iniciou 2004 dizendo que será "outro ano de batalha" para o regime socialista, enquanto a dissidência, ilegal no país, apelou para o "diálogo e para a reflexão" para modificar o que chamou de "um sistema de injustiça e opressão" na ilha.
As mensagens divergentes marcaram a entrada do Ano Novo em Cuba, onde edifícios, praças e parques amanheceram adornados com a bandeira nacional para lembrar a derrubada do ditador Fulgencio Batista pela guerrilha liderada por Castro, em 1959.
O governo decretou feriado nacional até amanhã para celebrar a efeméride e transmitiu um comunicado, divulgado por rádio e por TV, exortando a população "a brindar para que, guiados como sempre por Fidel, lutador e sonhador eterno, um ano novo de vitórias floresça entre as mãos".
A mensagem, porém, disse que será "outro ano de batalha contra as adversidades e para abrir novos caminhos à esperança".
O governo programou eventos culturais em todos os 169 municípios da ilha caribenha.
Por outro lado, o Movimento Cristão de Libertação, do dissidente Oswaldo Payá, lançou "uma mensagem de esperança" para o Ano Novo.
"Queremos chamar a todos para o diálogo e a reflexão, qualquer que seja sua posição, para, além de exigir direitos, desenhar um processo de transição pacífica em Cuba", diz a mensagem, entregue à agência France Presse.


Com agências internacionais


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