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ATENTADOS EM MADRI
Foragido, Farkhet seria "o líder pessoal e o coordenador"
Espanha acusa tunisiano por ataque
DA REDAÇÃO
O tunisiano Serhane ben Abdelmajid Farkhet, 35, foi apontado
ontem pela Justiça espanhola como o líder dos terroristas que realizaram os atentados em Madri,
segundo uma ordem de prisão divulgada ontem. Ele estaria incitando uma "jihad" (guerra santa)
em Madri pelo menos desde meados do ano passado.
Na justificativa, assinada pelo
juiz Juan del Olmo, comandante
das investigações, Farkhet é identificado como "o líder pessoal e o
coordenador" dos envolvidos nos
ataques de 11 de março, que mataram 191 pessoas a três dias das
eleições gerais espanholas.
Os outros cinco que também tiveram mandados de prisão expedidos são marroquinos, incluindo
um homem que teria participado
de um encontro da rede terrorista
Al Qaeda na Turquia, em 2000.
Também estão sendo procurados dois irmãos da única mulher
presa sob suspeita de ter participado dos ataques e um homem
que alugou a casa usada para preparar as bombas.
Também conhecido como "o
tunisiano", Farkhet é a primeira
pessoa desse país do norte da
África suspeita de envolvimento
nos atentados. Até agora, as investigações estavam centradas em
marroquinos, que formam a
maioria dos 19 suspeitos já detidos pela polícia.
Bombas pelo correio
Três cartas-bomba endereçadas
a órgãos da imprensa espanhola
foram interceptadas na Espanha
ontem, três semanas após os ataques em Madri. Duas bombas foram desativadas e outra foi detonada após terem sido detectadas
por um scanner no centro de distribuição do correio de Zaragoza
(norte). O Ministério do Interior
informou não saber a origem das
bombas.
Com agências internacionais
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