São Paulo, terça-feira, 02 de maio de 2000


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RELATÓRIO
Washington faz referência especial ao Afeganistão
Sul da Ásia está se tornando o centro de terrorismo anti-EUA

das agências internacionais


O Departamento de Estado dos EUA afirmou que a fonte de terrorismo antiamericano continuou a se mover, ano passado, do Oriente Médio para o Sul da Ásia. A estimativa é do relatório anual do governo chamado "Padrões do Terrorismo Global".
A maior referência é feita ao Afeganistão, país que abriga o milionário saudita Osama bin Laden. Ele é tido como responsável pelos atentados a embaixadas dos EUA na África, em 98, que deixaram mais de 200 mortos.
Washington não reconhece o regime do Taleban, grupo muçulmano ortodoxo que domina 90% do território afegão.
O Paquistão, que com Arábia Saudita e Emirados Árabes são os únicos países a reconhecer o regime do Taleban, foi citado por auxiliar guerrilhas na Caxemira, região que disputa com a Índia. O governo paquistanês negou colaborar com o terrorismo.
O relatório ressalta que Coréia do Norte e Síria estão a caminho de ser retirados da lista de países que sofrem sanções dos EUA porque patrocinam ou dão abrigo ao terrorismo. Afeganistão, Cuba, Irã, Iraque, Líbia e Sudão também estão na lista.
Washington diz que Cuba continua na lista, que não muda desde 1993, porque abriga fugitivos norte-americanos e membros da guerrilha separatista basca ETA.
A secretária de Estado, Madeleine Albright, saudou a diminuição dos norte-americanos mortos por atentados em 99: cinco -o menor número em sete anos. "Estamos fazendo acordos internacionais de cooperação que não deixarão aos terroristas lugar para correr ou para se esconder", disse.


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