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RELATÓRIO
Washington faz referência especial ao Afeganistão
Sul da Ásia está se tornando o centro de terrorismo anti-EUA
das agências internacionais
O Departamento de Estado dos
EUA afirmou que a fonte de terrorismo antiamericano continuou a se mover, ano passado, do
Oriente Médio para o Sul da Ásia.
A estimativa é do relatório anual
do governo chamado "Padrões
do Terrorismo Global".
A maior referência é feita ao
Afeganistão, país que abriga o milionário saudita Osama bin Laden. Ele é tido como responsável
pelos atentados a embaixadas dos
EUA na África, em 98, que deixaram mais de 200 mortos.
Washington não reconhece o
regime do Taleban, grupo muçulmano ortodoxo que domina 90%
do território afegão.
O Paquistão, que com Arábia
Saudita e Emirados Árabes são os
únicos países a reconhecer o regime do Taleban, foi citado por auxiliar guerrilhas na Caxemira, região que disputa com a Índia. O
governo paquistanês negou colaborar com o terrorismo.
O relatório ressalta que Coréia
do Norte e Síria estão a caminho
de ser retirados da lista de países
que sofrem sanções dos EUA porque patrocinam ou dão abrigo ao
terrorismo. Afeganistão, Cuba,
Irã, Iraque, Líbia e Sudão também
estão na lista.
Washington diz que Cuba continua na lista, que não muda desde 1993, porque abriga fugitivos
norte-americanos e membros da
guerrilha separatista basca ETA.
A secretária de Estado, Madeleine Albright, saudou a diminuição
dos norte-americanos mortos por
atentados em 99: cinco -o menor número em sete anos. "Estamos fazendo acordos internacionais de cooperação que não deixarão aos terroristas lugar para
correr ou para se esconder", disse.
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