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Iraque diz que prendeu suspeitos de matar britânica
DA REDAÇÃO
Onze pessoas foram presas
ontem, nas cercanias de Bagdá,
suspeitas de participar do seqüestro e do assassinato da britânica Margaret Hassan, antiga
chefe da ONG Care International no Iraque. Segundo informações da polícia, cinco dos
presos já teriam admitido cumplicidade na morte da ativista.
Hassan foi seqüestrada no
dia 19 de outubro de 2004. Apesar de seu corpo nunca ter sido
encontrado, o governo britânico declarou, em novembro,
que ela foi "provavelmente assassinada". Sua família também ficou convencida de sua
morte após assistir a vídeo em
que um homem encapuzado
mata uma mulher.
Ainda de acordo com a polícia, pertences aparentemente
de Hassan (roupas, uma bolsa e
documentos de identificação)
foram encontrados no local das
prisões. "Há evidências razoáveis de que esses objetos sejam
dela, mas, até a polícia terminar
as investigações, nada pode ser
dito em definitivo", declarou
um porta-voz da embaixada
britânica em Bagdá.
Num vídeo divulgado ontem,
terroristas iraquianos dizem
ter feito refém um civil australiano. Na gravação, Douglas
Wood, 63, sentado entre dois
homens mascarados e armados, pede que as forças de coalizão lideradas pelos Estados
Unidos se retirem do Iraque
para salvar sua vida.
Wood, morador da cidade de
Alamo, na Califórnia, está no
Iraque há um ano, a trabalho.
Mais de 200 estrangeiros foram seqüestrados no país desde o fim do regime de Saddam
Hussein em abril de 2003, e
mais de 50 deles foram mortos.
Já o governo italiano anunciou que publicará relatório
contendo a sua versão sobre a
morte do agente italiano Nicola
Caliperi, atingido por soldados
americanos depois de resgatar
a jornalista italiana Giuliana
Sgrena, vítima de seqüestro no
Iraque. O relatório norte-americano responsabiliza Roma
pelo incidente, alegando que a
missão de Caliperi foi mantida
em segredo.
Com as agências internacionais
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