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Suspeito de ataques em Londres é acusado de terrorismo pela Itália
DA REDAÇÃO
A Justiça da Itália acusou formalmente Hamdi Issac, suspeito
de ter participado dos ataques de
21 de julho em Londres, de associação com fins de terrorismo internacional e de posse de documentos falsos, de acordo com a lei
antiterrorista italiana.
Antonietta Sonnessa, advogada
do acusado, disse que irá recorrer
da decisão. Segundo ela, a extradição de Issac, pedida pelo Reino
Unido, ainda não foi definida.
Issac, 27, cidadão britânico de
origem etíope, é suspeito de ter
tentado detonar uma bomba em
um vagão de metrô da estação de
Shepherd's Bush.
Segundo Carlo de Stefano, chefe
da polícia antiterror italiana, Issac
falsificou seu nome e sua nacionalidade ao formalizar o pedido de
asilo político ao Reino Unido em
1996, identificando-se como Osman Hussain, da Somália.
Ele deve ficar detido numa prisão em Roma até que saia a decisão sobre a extradição.
A polícia italiana avalia que Issac provavelmente fazia parte de
um grupo de amadores, e não de
uma ampla rede de terroristas islâmicos. "Recebemos detalhes
que muito provavelmente apontam mais para um grupo improvisado do que para uma organização estruturada com projetos terroristas mais amplos", afirmou
De Stefano.
Ontem a polícia britânica prendeu em Londres mais dois homens suspeitos de terem participado dos ataques de 21 de julho,
após operações de buscas em residências na área de Clapham, sul
da capital britânica.
Os nomes dos suspeitos não foram revelados. Segundo a polícia,
eles foram detidos sob a acusação
de realização, preparação ou instigação de atos de terrorismo. Outros 18 suspeitos já estão sendo interrogados pela polícia britânica.
Com agências internacionais
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