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Obama diz que os seus objetivos no Afeganistão são "modestos"
Jornal afirma que a estratégia falhou e foco é matar insurgentes
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente dos Estados
Unidos, Barack Obama, disse
ontem que seus objetivos para a Guerra do Afeganistão
são "modestos" e alcançáveis. O objetivo, afirmou, é
"impedir que os terroristas
operem na região".
"O que queremos fazer é
difícil, muito difícil, mas é
um objetivo modesto; é impedir que os terroristas operem na região. Impedir que
criem grandes acampamentos de treinamento e de planejar ataques contra os EUA
com impunidade", disse
Obama na TV.
As afirmações do presidente saem no mesmo dia em
que o "New York Times" publicou uma matéria dizendo
que a estratégia traçada pela
Casa Branca há oito meses
não está funcionado.
Segundo a reportagem, a
estratégia de contrainsurgência (ganhar confiança
dos afegãos protegendo-os
do Taleban e ajudando a estruturar um bom governo)
está perdendo lugar para a
de contraterrorismo, que
consiste em missões para assassinar líderes do grupo.
Segundo a matéria, a eliminação de líderes do Taleban e o contato de alto nível
do governo afegão com essa
organização devem trazer o
grupo para uma negociação
sobre o fim da guerra.
Além do enfraquecimento
das lideranças, EUA e aliados
disponibilizaram US$ 300
milhões para comprar aqueles que desistirem de se aliar
com o Taleban ou a Al Qaeda.
VITÓRIA TALEBAN
A Holanda anunciou a retirada de suas tropas no Afeganistão. O ministro das Relações Exteriores holandês disse que o país seguirá com relações diplomáticas com o
Afeganistão e apoio financeiro para o desenvolvimento
do país.
No ano que vem, Canadá,
Alemanha e EUA devem começar a retirar suas tropas. O
plano anunciado pelos aliados é de que todas as tropas
estrangeiras saiam do país
até 2014, entregando o controle da segurança para o governo local.
Os líderes do Taleban, que
elogiaram a retirada holandesa, dizem que as saídas de
tropas e o anúncio de que serão chamados para negociar
são uma prova de que estão
vencendo a guerra, iniciada
em 2001 por George W. Bush.
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