do enviado especial

Desde pequena, a amazona María Eugenia Heikel conhece de perto os quartéis do Paraguai. Aos 5 anos, ela já frequentava as pistas de salto do Exército, em Assunção.
Além de íntima da família Stroessner, María Eugenia convivia de perto com figuras célebres da história paraguaia, como o ex-presidente Andrés Rodríguez (que depôs o ex-ditador e reconduziu o país à democracia) e Lino Oviedo, o general que tentou um golpe de Estado em 1996.
"Eu competia com Oviedo aqui na cavalaria. Era comum disputarmos finais de hipismo. Uma vez ganhei dele", contou a amazona.
Pela tentativa de golpe, Oviedo foi condenado a dez anos de prisão, mas continua em liberdade graças ao presidente Raúl Cubas, que se recusa a prendê-lo.
"À época, ele era uma pessoa muito gentil. Adorava conversar. Mas não o vejo mais", disse María Eugenia sobre Oviedo.
A amazona conta que, em fevereiro de 89, foi presa na cavalaria junto com Gustavo e seu pai. Era o golpe de Andrés Rodríguez.
"O general Rodríguez era amigo da família. Passamos as festas de fim de ano de 88 com ele. Dois meses depois, deu o golpe e mandou nos prender", disse.



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