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COMENTÁRIO
Brasil cresce no plano externo
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
da Sucursal de Brasília
A designação de Celso
Amorim para presidir as
comissões do Conselho de
Segurança da ONU para o
Iraque é outra evidência do
papel mais relevante que o
Brasil tem tido no cenário
internacional graças à
agressiva política de relações exteriores do governo.
O presidente Fernando
Henrique Cardoso tem gosto pelo assunto e grandes
ambições para o país nessa
área, como sua inclusão no
Conselho de Segurança como membro permanente.
No seu mandato, o Brasil
participou das forças de paz
da ONU em Angola, ajudou
a promover o acordo de paz
entre Peru e Equador, tem
atuado nas negociações para conflitos em Guiné-Bissau e Timor Leste.
Além disso, o país tem tido papel decisivo na afirmação do Mercosul.
Nas conversações para a
criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), o Brasil divide com os
EUA a liderança das iniciativas mais importantes. Está à frente, ainda, do processo de aumento do intercâmbio econômico entre
União Européia e América
do Sul (será sede da cúpula
dos dois blocos, em junho).
FHC fez 42 visitas a outros
países em quatro anos e um
mês de governo. Graças a
essas viagens, as relações
bilaterais do Brasil com esses países se intensificaram.
Eventuais sucessos das
comissões presididas por
Amorim darão ainda maior
visibilidade ao Brasil na comunidade internacional.
Com isso, o país estará
com melhores credenciais
para reivindicar uma das
novas vagas permanentes
no Conselho de Segurança
que deverão ser criadas nos
próximos anos, na reformulação da ONU.
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