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MULTIMÍDIA
EUA grampeiam Conselho de Segurança
THE OBSERVER - de Londres
REINO UNIDO - Os EUA estão
conduzindo uma campanha escusa contra delegações do Conselho de Segurança da ONU como
parte da batalha para conseguir
votos a favor da guerra contra o
Iraque, segundo o jornal britânico
"The Observer". O semanário
afirma ter tido acesso a documentos com detalhes de uma operação agressiva de vigilância que inclui a intercepção de e-mails e o
grampeamento de telefones pessoais e profissionais de delegados
da ONU em Nova York.
A descoberta foi feita em um
memorando escrito por um oficial de alto escalão da Agência de
Segurança Nacional americana
-o órgão dos EUA que intercepta redes de comunicação ao redor
do mundo. O documento descreve ordens a funcionários da agência, cujo trabalho é repleto de segredos, para darem início a operações "particularmente voltadas
a membros do Conselho de Segurança da ONU (exceto EUA e Reino Unido, é claro)" para informar
os assessores do presidente George W. Bush a respeito das intenções de voto desses membros no
que concerne à questão do Iraque.
De acordo com "The Observer",
as informações reveladas pelo
memorando deixam claro que o
alvo de tais esforços são as delegações de Angola, Camarões, México, Guiné e Paquistão e que há interesse não só em como elas votarão como também nas negociações, alianças e dependências
-tudo o que possa dar vantagem
a estrategistas americanos na obtenção de um resultado favorável
para os EUA. Datado de 31 de janeiro de 2003, o documento circulou quatro dias depois que o
chefe de inspeção de armas da
ONU, o sueco Hans Blix, reportou
que o Iraque estaria cumprindo a
resolução 1441. Blix deve entregar
um último relatório sobre o Iraque nesta sexta-feira.
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