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Restrições são comuns em outros países ricos
DA REDAÇÃO
O ministro do Interior da França, Nicolas Sarkozy, não está sozinho ao propor medidas mais duras em relação à imigração. Muitos países europeus vêm adotando e discutindo regras semelhantes nos últimos anos, sob a alegação de que a segurança interna e a
economia precisam de tais limitações. A Holanda, por exemplo,
deixou de lado sua tradicional tolerância e passou a exigir que imigrantes estudem até 375 horas da
língua e cultura nacionais para
obter permissão para ficar.
A restrição afeta cidadãos de
países pobres e foi uma resposta
ao atentado cometido em 2004
por um militante de origem árabe
contra o cineasta Theo van Gogh,
que criou no país uma onda antiislâmica.
O Reino Unido discute um sistema de pontuação pelo qual as
autoridades decidiriam que estrangeiros poderiam permanecer
e por quanto tempo. O sistema
deverá levar em consideração habilidades, qualificações e a idade.
A União Européia é um dos destinos preferenciais de estrangeiros que fogem de guerras, perseguições e catástrofes naturais.
Mas as autoridades mostram-se
cada vez mais preocupadas com a
possibilidade de que alguns desses imigrantes tenham ligações
com organizações e grupos terroristas.
"A UE está determinada em lutar contra a imigração ilegal e em
prevenir abusos de um sistema
instituído para acolher imigrantes
"autênticos" e garantir a segurança
dos seus próprios cidadãos",
aponta um informe da UE de dezembro de 2005 que trata de "Justiça, Liberdade e Segurança".
Nos EUA, parlamentares republicanos conseguiram aprovar na
Câmara dos Representantes um
projeto que criminaliza os ilegais.
A iniciativa gerou manifestações
em cadeia de trabalhadores estrangeiros e deverá passar por alterações no Senado.
Com agências internacionais
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