São Paulo, sábado, 03 de maio de 2008

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Suspeita de crime eleitoral põe em dificuldade premiê de Israel

DA ASSOCIATED PRESS

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, foi ontem interrogado por policiais encarregados de um novo inquérito sobre doações ilegais que ele recebeu de cidadãos americanos. É o quinto inquérito aberto contra ele. Caso seja indiciado -o que teoricamente pode ocorrer dentro de quatro meses- ele será obrigado a renunciar. Era essa, aliás, a manchete do "Haaretz" online.
A polícia não revelou detalhes do inquérito, que corre sob sigilo. Mas assessores do premiê disseram que os fatos datam de 1999 e 2002, antes que ele tivesse assumido a chefia do governo. O dinheiro financiou a campanha dele à Prefeitura de Jerusalém e à disputa interna do Likud, partido ao qual pertencia e cuja liderança ele chegou a assumir.
A legislação israelense impõe um teto às doações a políticos. O filho do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, Omri, está cumprindo pena de prisão por ter ultrapassado esses limites de arrecadação.
A deputada trabalhista Shelly Yachimovich, que integra a coalizão chefiada por Olmert, qualificou as suspeitas de "sem precedentes" e disse ser impossível que alguém governe o país enquanto está sob a suspeita de ter cometido algum crime. Gideon Saar, deputado do Likud (oposição) lançou um apelo para que Olmert renuncie de imediato.


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