|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
País é exportador de sêmen
free-lance para a Folha
Além da batalha política pelo
direito à inseminação, as lésbicas da Dinamarca negociam um
acordo com o Cryos, um dos
maiores bancos de esperma da
Europa, com sede no país.
A empresa não atende no varejo. Vende sêmen congelado exclusivamente para médicos e clínicas de inseminação artificial
de toda a Europa.
Mas o diretor-geral da Cryos,
Ole Schou, considera a possibilidade de vender esperma diretamente às homossexuais, o que
não é proibido pela lei.
"Lógico que preferimos entregar nosso produto para instituições médicas", disse Schou ao
"The Copenhaguen Post".
"Mas, se atendêssemos aos pedidos dessas mulheres, os políticos reavaliariam sua posição."
A boa qualidade do esperma e
o biótipo loiro de olhos claros
contido no DNA dos dinamarqueses fizeram da Cryos uma referência na Europa. A empresa
exporta para todo o continente.
Aceita até pedidos via Internet.
Nos laboratórios, o sêmen passa por exames rigorosos de HIV
e de cromossomos. O banco de
esperma conta com cerca de 400
doadores, que recebem cerca de
US$ 30 por amostra aprovada.
A Cryos tenta agora diversificar as características de seus
doadores. "Exportamos para
muitas partes do mundo onde as
mães não querem filhos loiros de
pele clara", observa Schou.
(MS)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|