São Paulo, domingo, 03 de setembro de 2000


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Grupo desativou satélite chinês

DA REDAÇÃO

Perfurar a grande muralha virtual da China é o desafio diário de um destacado grupo de hackers. O Hong Kong Blondes, que reúne ciberpiratas de pelo menos três continentes, vem dando trabalho a Pequim.
O Partido Comunista da China tenta filtrar todo o conteúdo digital que entra no país. Seus agentes de segurança com frequência prendem pessoas acusadas de distribuir "material subversivo" on line. Sites de notícias, como os das redes CNN e BBC, são bloqueados na China, além, é claro, de páginas de grupos que militam por abertura política e direitos humanos no país.
Fundado por um hacker conhecido como Blondie Wong, chinês exilado no Canadá, o Hong Kong Blondes é respeitado pela comunidade hacker devido à sua capacidade de sobrepujar o esquema de vigilância digital comunista.
A grande façanha dos ciberpiratas, apresentada por eles como exemplo máximo de seu poderio, foi a desativação temporária de um satélite militar chinês.
Grande parcela das ações parte de Hong Kong, ex-território britânico devolvido a Pequim e sede do movimento em defesa dos direitos humanos na China continental.
Além das tradicionais ferramentas tecnológicas, o Hong Kong Blondes usa a chamada "engenharia social".
Em outra palavras: conquista aliados entre os especialistas em tecnologia do governo e do Exército da China, que lhes ajudam e, muitas vezes, entregam as chaves dos cadeados virtuais da Internet chinesa. (MS)


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