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RELIGIÃO
Arinze é um dos mais lembrados; sul-africano também está cotado
Nigeriano está entre os "papáveis"
DA REDAÇÃO
Em 1978, o polonês João Paulo 2º surpreendeu ao se tornar o
primeiro papa não-italiano em
mais de 450 anos de história da
Igreja Católica. A escolha de seu
sucessor pode causar ainda
mais surpresa -caso os cardeais decidam por um pontífice
africano. Ao menos dois nomes
da região mais pobre do mundo
estão entre os "papáveis".
Desses, o mais cotado é o nigeriano Francis Arinze, 71, prefeito da Congregação para o
Culto Divino e para a Disciplina
dos Sacramentos, função de importância menor dentro da hierarquia do Vaticano.
Filho de um chefe tribal da Nigéria, é tido como carismático e
foi elogiado por seu trabalho na
expansão da Igreja Católica na
África. Em 1985, João Paulo 2º o
nomeou cardeal.
Seu nome apareceu com mais
força em abril do ano passado,
quando o cardeal alemão Joseph Ratzinger, tido como um
dos principais assessores do papa, disse que gostaria de ver um
pontífice africano.
"Pessoalmente, sinto que [a
eleição de um africano] seria
um bom sinal para todo o cristianismo", disse Ratzinger. Na
época, muitos entenderam a declaração como um gesto de
apoio a Arinze.
Embora com menos chances,
o sul-africano Wilfrid Napier,
62, também tem sido lembrado.
Arcebispo de Durban, foi nomeado cardeal em 2001.
A África já tem pelo menos
um voto declarado: o do brasileiro Eusébio Oscar Scheid, 70,
um dos 31 cardeais recém-nomeados pelo papa.
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