São Paulo, segunda-feira, 03 de dezembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

BÉLGICA

Saída de futuro premiê abre mais espaço para divisão

DA EFE

As chances de a Bélgica sobreviver como um único país sofreram um significativo golpe assim que o homem indicado para ser o próximo primeiro-ministro abandonou a cena, no sábado. Yves Leterme não conseguiu, em seis meses, formar um governo de coalizão.
Ao comunicar sua saída ao rei, Leterme, líder democrata-cristão flamengo e político mais votado em junho, abriu caminho para que a Bélgica passe a uma coalizão de democratas-cristãos, liberais e socialistas, dizem analistas. Assim, pequenos partidos francófonos e flamengos deixariam de atrapalhar as negociações.
Os veículos de comunicação belga diziam que o rei Alberto 2º anunciará o sucessor de Leterme nesta semana. É possível que seja o liberal francófono Didier Reynders, o segundo mais votado.
A incógnita é se Reynders formaria um gabinete chefiado por Leterme (condição imposta pelos democratas-cristãos) ou por ele mesmo.
A renúncia de Leterme encurta a possível divisão da Bélgica em dois países: a região norte de Flandres -de maioria flamenga, maior, mais próspera e mais inclinada à divisão- e a Valônia, no sul, de maioria francófona e mais propensa a manter a unidade.


Texto Anterior: Oriente Médio: Premiê de Israel diz que paz até 2008 não é obrigatória
Próximo Texto: Partido de Putin leva mais de 60% do voto legislativo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.