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ONU confirma
morte de civis
por americanos
DA REDAÇÃO
A ONU disse ter evidências de que não havia integrantes da Al Qaeda e do Taleban em Qalaye Niazi (sudeste afegão) no último dia
29, quando os EUA bombardearam o vilarejo, matando
mais de 50 pessoas. O anúncio contradiz a versão dos
EUA para o caso -segundo
o Pentágono, um depósito
de munição dos grupos extremistas foi atacado e ninguém morreu.
A porta-voz das Nações
Unidas Stephanie Bunker
afirmou que a organização
recebeu um relatório de informante confiável de que a
ofensiva dos EUA matou 52
pessoas -esse número foi
estimado em 107 por moradores. Bunker contou que o
relatório foi elaborado por
uma fonte local, mantida em
anonimato pela ONU.
"Parentes identificaram os
corpos ou recolheram pedaços dos corpos", declarou
Bunker, acrescentando que
as três ondas de ataques destruíram cinco conjuntos de
casas de barro. "Os mortos
são 17 homens, 10 mulheres
e 25 crianças. Três pessoas
foram feridas. Todos eram
civis", disse a porta-voz.
Qalaye Niazi fica na Província de Paqtia, região que
no passado abrigou campos
de treinamento da Al Qaeda
e se tornou o principal alvo
da aviação dos EUA em seus
ataques mais recentes.
Segundo Stephanie Bunker, o enviado da ONU para
o Afeganistão, Lakhdar Brahimi, pretende discutir as
mortes de civis com diplomatas norte-americanos.
Até a conclusão desta edição, os EUA não haviam comentado o relatório apresentado pela ONU.
Com agências internacionais
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