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País que receber ajuda
deverá prestar contas
DA REDAÇÃO
O governo do presidente George W. Bush pediu ontem ao Congresso dos EUA que destine US$ 1,3 bilhão do Orçamento de 2004
à recém-criada Conta do Desafio
do Milênio, um programa de ajuda internacional que exige que os
países que recebem fundos prestem contas do modo como gastam o dinheiro de Washington.
Esse montante, se aprovado, levaria o total da ajuda internacional fornecida pelos EUA a US$
12,52 bilhões, segundo texto divulgado pelo Departamento de
Estado. Em 2003, o país deverá
doar US$ 10,01 bilhões.
Trata-se do maior aumento do
montante destinado a países em
desenvolvimento dos últimos 20
anos, segundo o diário "The New
York Times". A ajuda militar fornecida pelos EUA a seus aliados
não entra nessa conta.
Entre os critérios da prestação
de contas que Washington exigirá
dos países que recebem ajuda
americana estão medidas para eliminar a corrupção, a abertura dos
mercados e o respeito aos direitos
humanos, segundo o texto divulgado ontem.
De acordo com especialistas no
assunto, o novo programa reflete
os esforços de Bush para colocar a
marca de seu Partido Republicano nos projetos de ajuda internacional americanos.
Afinal, ele busca responder às já
antigas reclamações dos republicanos de que o dinheiro dos EUA
é usado de modo inadequado pelos países que o recebem, pois ele
acaba ajudando governos corruptos -que não se preocupam com
a maneira como ele é aplicado.
Israel, Egito, Colômbia, Afeganistão, Jordânia e Paquistão continuarão a ser os países que mais
recebem ajuda americana, tendo
direito a uma quantia próxima à
de 2003.
Israel receberá US$ 2,64 bilhões,
e o Egito deverá poder contar com
US$ 1,875 bilhão. Uma inovação
está na quantia destinada à Iniciativa de Parceria no Oriente Médio, do Departamento de Estado.
O programa, cujo objetivo é promover a democracia e o capitalismo na região, deverá receber US$
145 milhões em 2004.
Com agências internacionais
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