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Colombianos podem
receber US$ 463 mi
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, George
W. Bush, pediu ao Congresso que
destine US$ 463 milhões do Orçamento de 2004 para a luta contra
o narcotráfico na Colômbia.
"Esse financiamento apoiará a
campanha unificada do novo governo colombiano contra os terroristas e contra o tráfico de drogas que alimenta suas atividades",
afirma o projeto orçamentário.
"A meta é apoiar a democracia,
ampliar a segurança e restaurar a
prosperidade econômica na Colômbia, além de impedir que os
narcoterroristas desestabilizem a
maior parte da região andina", informa o projeto.
A intenção dos EUA é reiniciar
os programas de proibição de
vôos, ampliar a erradicação de
cultivos ilegais e intensificar os esforços de desenvolvimento alternativo, além de oferecer assistência técnica para fortalecer a polícia e o Poder Judiciário da Colômbia, segundo o governo.
Os programas de proibição de
vôos, lançados na Colômbia e no
Peru em 1995, foram suspensos
em abril de 2001 depois que a Força Aérea peruana derrubou um
avião civil por engano, provocando a morte de uma missionária
norte-americana e de sua filha.
As autoridades dos EUA disseram que o programa será reiniciado quando terminar o treinamento de militares na Colômbia e no
Peru e quando melhorar a cooperação com as autoridades de ambos os países.
A Colômbia, onde operam
guerrilhas esquerdistas e paramilitares de direita, é considerada
por Washington como o maior
produtor mundial de cocaína e
um importante fornecedor de heroína aos Estados Unidos.
Os EUA descrevem como terroristas e narcotraficantes os rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e da
ELN (Exército de Libertação Nacional) e os paramilitares das
AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia).
Nos últimos três anos, Washington destinou cerca de US$ 2
bilhões para financiar a guerra
antidrogas do governo colombiano.
Com agências internacionais
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