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COLÔMBIA
Grupo Farc afirma que políticos ameaçados "não representam suas comunidades'
Guerrilha quer renúncia de 21 prefeitos
das agências internacionais
A guerrilha de esquerda Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia ameaçou de morte 21 prefeitos do país caso eles não renunciem a seus cargos. A guerrilha, a
mais importante do país, diz que
os prefeitos ameaçados "não representam suas comunidades".
A ameaça foi feita em um comunicado emitido junto com a libertação de três dos prefeitos, que estavam como reféns da guerrilha.
As Farc querem também que haja novas eleições nessas cidades. Se
os governadores de Meta e Cundinamarca, os Departamentos onde
ficam as cidades envolvidas, decidiram apontar interventores militares para as prefeituras, estes se
tornarão alvos, diz o comunicado.
Sequestros e atentados contra
militares e políticos têm sido o
método mais frequente de ação da
guerrilha, que quer tomar o poder.
Propostas de negociação entre a
guerrilha e o governo do presidente Ernesto Samper têm se mostrado inconsistentes. O presidente
acusa a guerrilha de ter ligações
com os narcotraficantes.
A guerrilha também pediu ontem que os colombianos convoquem as eleições parlamentares do
próximo domingo.
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