São Paulo, quarta, 4 de março de 1998

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COLÔMBIA
Grupo Farc afirma que políticos ameaçados "não representam suas comunidades'
Guerrilha quer renúncia de 21 prefeitos

das agências internacionais

A guerrilha de esquerda Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ameaçou de morte 21 prefeitos do país caso eles não renunciem a seus cargos. A guerrilha, a mais importante do país, diz que os prefeitos ameaçados "não representam suas comunidades".
A ameaça foi feita em um comunicado emitido junto com a libertação de três dos prefeitos, que estavam como reféns da guerrilha.
As Farc querem também que haja novas eleições nessas cidades. Se os governadores de Meta e Cundinamarca, os Departamentos onde ficam as cidades envolvidas, decidiram apontar interventores militares para as prefeituras, estes se tornarão alvos, diz o comunicado.
Sequestros e atentados contra militares e políticos têm sido o método mais frequente de ação da guerrilha, que quer tomar o poder. Propostas de negociação entre a guerrilha e o governo do presidente Ernesto Samper têm se mostrado inconsistentes. O presidente acusa a guerrilha de ter ligações com os narcotraficantes.
A guerrilha também pediu ontem que os colombianos convoquem as eleições parlamentares do próximo domingo.



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